

Numa altura de profundas transformações a todos os nÃveis, desde sociais a tecnológicas, os trabalhadores no activo e as empresas sentem necessidade de garantir a permanente actualização das suas competências. A formação a distância parece poder ser uma das respostas. Nesta tese procura-se saber se, a curto ou médio prazo, parte significativa dos activos portugueses poderá fazer a sua formação contÃnua em regime de ensino a distância e em que condições é que isso poderá ocorrer. Para dar resposta a esta questão, analisa-se numa primeira fase a situação das qualificações de base da população portuguesa, bem como as tendências de evolução nos próximos anos.
http://hdl.handle.net/10400.2/2493
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Com a crescente insistência das polÃticas públicas nos impactos económicos e sociais da investigação, os modelos de governação da ciência têm sofrido alterações. O modelo tradicional, com base na autonomia da ciência, tem vindo a ser substituÃdo por novos modelos que colocam maior ênfase nos processos de prestação de contas, no quadro de uma maior co‑responsabilização entre Estado e investigadores. Até que ponto este processo consegue ser equilibrado perante os diversos impactos da investigação e as diferentes áreas cientÃficas é uma questão aqui discutida. O presente artigo analisa estes desenvolvimentos através de um estudo de caso do recente debate público em torno de um novo modelo de financiamento das unidades de investigação em Portugal.
